Home Brasil XP PERDE A PACIÊNCIA: INFLUENCIADORES NA MIRA DE AÇÃO JUDICIAL!

XP PERDE A PACIÊNCIA: INFLUENCIADORES NA MIRA DE AÇÃO JUDICIAL!

por James Joshua

Um relatório de uma empresa de análise dos Estados Unidos revelou, na semana passada, que os lucros da XP Investimentos estariam vinculados a um esquema considerado como uma “pirâmide financeira”. O documento destaca que a instituição financeira estaria “forçando de maneira intensa” seus clientes a investirem em “produtos financeiros prejudiciais”.

Em resposta às “informações falsas, incorretas e imprecisas” que foram divulgadas sobre a companhia, a XP informou que pretende entrar com ações legais contra a empresa que publicou o relatório.

A reportagem gerou grande discussão nas redes sociais, com muitos influenciadores, jornais e portais focados em economia abordando as acusações contra a XP.

Frente a essa repercussão, a financeira também decidiu ameaçar com processos os influenciadores que comentaram sobre o relatório em seus vídeos.

Fontes apuraram que, após a publicação de vídeos criticando o relatório da empresa de análise, influenciadores receberam notificações exigindo a remoção dos conteúdos em um prazo de até 12 horas. Além disso, a XP solicitou que se abstenham de realizar quaisquer publicações futuras sobre a instituição “sem sua consulta prévia”.

A XP ainda afirmou que, caso as publicações não sejam removidas, responsabilizará os influenciadores “cível e criminalmente, além de buscar indenização por todos os danos já provocados”.

A instituição financeira menciona a legislação que trata sobre “publicar ou divulgar informações falsas”. No entanto, o relatório da empresa de análise é de domínio público e foi amplamente veiculado na mídia internacional.

Diante da notificação, muitos influenciadores optaram por excluir seus conteúdos.

### Relembre o caso da XP

O relatório alega que uma fraude estaria ligada aos fundos Gladius e Coliseu, em uma estrutura que depende da venda de Certificados de Operações Estruturadas (COEs). “Sem o Gladius e o Coliseu, a XP não conseguiria ter lucro”, constatou o documento.

O fundo mais destacado é o Gladius, que teria apresentado um retorno de mais de 2.419% nos últimos cinco anos, com baixa volatilidade. “Os COEs são investimentos prejudiciais que a XP tenta vender ativamente a seus clientes de varejo no Brasil”, afirma o relatório.

Além disso, é mencionado que o Gladius estaria pagando valores indevidos da venda de COEs para a XP, contabilizando os recursos provenientes desses produtos como lucros. Em outras palavras, a XP estaria “impondo” esses produtos a seus clientes, os quais gerariam receitas para a instituição que sustentam outras operações. O relatório ainda sugere que essa atividade irregular pode ter “consequências profundas para a estabilidade financeira e a reputação da XP”.

A XP contestou as alegações. “A empresa cumpre com a legislação e segue todas as normas estabelecidas por órgãos reguladores, como a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a SEC, o Banco Central, entre outros, e suas operações são auditadas regularmente por instituições independentes”, declarou a companhia. “Serão tomadas todas as medidas legais apropriadas contra a Grizzly Research.”

Fonte: Noticia Internacional

Você também pode gostar