Home Brasil VERDADE CHOCANTE! Defesa Clama por Liberdade em ‘Prisão Desnecessária’ do Único Detido do Caso Vitória!

VERDADE CHOCANTE! Defesa Clama por Liberdade em ‘Prisão Desnecessária’ do Único Detido do Caso Vitória!

por James Joshua

São Paulo — A defesa de Maicol Antônio Sales, o único preso envolvido na morte da adolescente Vitória Regina de Souza, que foi brutalmente assassinada em Cajamar, na Grande São Paulo, anunciou que solicitará a revogação da prisão do suspeito, argumentando que essa detenção foi desnecessária.

Em conversa com a imprensa, o advogado de Maicol, José Almir, disse que fundamentará o pedido em duas linhas de argumentação, sendo a mais relevante a de que a prisão não se faz necessária. Segundo Almir, o suspeito se apresentou voluntariamente na delegacia assim que soube que seu nome estava associado às investigações do caso.

De acordo com o defensor, Maicol colaborou com as apurações, entregando o veículo, um Corolla prata, que é considerado uma das evidências do crime. No carro, foram encontradas manchas de sangue, e exames devem determinar se o material pertence à jovem.

Almir enfatizou que não há justificativas válidas para a prisão do cliente e que “outras pessoas que estão sendo investigadas não estão encarceradas”, o que fortalece seu pedido de liberdade.

Por fim, o advogado declarou que apresentará como um dos argumentos a inocência de Maicol e expressou a expectativa de que a resolução do caso demonstre o seu ponto de vista:

“Ele é uma pessoa inocente que quer que a justiça seja feita. Ele deseja, acima de tudo, que o verdadeiro culpado seja encontrado. Ele certamente não é”, afirmou o advogado.

O representante legal também mencionou que Maicol tem sido “rotulado como um dos maiores assassinos da história”.

“Estão afirmando que ele é o autor de um crime tão brutal, mas essa não é a realidade”, disse ele.

Maicol foi detido no último sábado, dia 8 de março, sob a suspeita de estar envolvido na morte de Vitória Regina de Souza, de 17 anos, que foi encontrada sem vida em uma área rural de Cajamar.

Ele é considerado o dono do Corolla prata que teria seguido o mesmo trajeto que a adolescente no horário em que ela voltava para casa. A polícia acredita que o carro foi utilizado no crime.

A prisão temporária de 30 dias foi concedida sob a alegação de que Maicol apresentou contradições em seu depoimento sobre seus movimentos na noite do assassinato.

“Existem indícios muito fortes que ligam Maicol aos eventos investigados, e suas versões contraditórias sobre onde estava na data do crime, especialmente no dia 26 de fevereiro, levantam suspeitas de que ele está tentando obstruir a investigação e gerar a possibilidade de influenciar futuras testemunhas”, escreveu a juíza Juliana Franca Bassetto Diniz Junqueira em sua decisão.

A juíza também rejeitou o pedido de prisão temporária de outro investigado, Daniel Lucas Pereira, mas autorizou busca e apreensão em sua residência.

As contradições entre o depoimento de Maicol e o de sua esposa foram cruciais para a detenção do acusado. Ele afirmou à polícia que na noite em que Vitória desapareceu estava em casa com a esposa, que, por outro lado, desmentiu essa versão, afirmando que havia passado a noite na casa de sua mãe.

Ela também revelou ter suspeitado de uma possível traição após ser informada por um amigo que viu o Corolla prata de Maicol fora de casa. Após saber do boato, ela confrontou o esposo, que negou a situação.

Além da esposa, vizinhos relataram à polícia uma movimentação suspeita na casa do suspeito no dia do desaparecimento de Vitória, indicando que houve uma atividade anormal, incluindo o fato de ele ter ficado “entrando e saindo da garagem” e estacionando o carro dentro da propriedade.

Na tarde do último sábado, equipes do Grupo de Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil realizaram buscas em Ponunduva, um bairro de chácaras em Cajamar, próximo à residência da família da jovem.

Durante as buscas, foi encontrada uma chácara onde supostamente Vitória teria sido mantida em cativeiro. O local foi inspecionado pelas autoridades, mas não há evidências concretas de que realmente foi o local onde ela ficou.

No dia 8 de março, a Guarda Civil Municipal de Cajamar descobriu roupas que parecem ser femininas e uma quantidade significativa de cabelo a aproximadamente 10 metros do local onde o corpo de Vitória Regina de Souza foi encontrado.

Conforme o secretário de Segurança Pública, Leandro Arantes, os objetos estavam enterrados e foram localizados enquanto os guardas civis passavam na área com um repórter.

“Quando chegamos ao local, notamos partes de cabelo e roupas visíveis”, comentou Leandro, ressaltando que não pode afirmar que sejam de Vitória, mas mencionou que são considerados objetos femininos devido à proximidade do local onde o corpo foi encontrado.

Quando foi descoberta, a adolescente estava vestindo apenas um sutiã, com cabelo raspado e sinais de quase decapitação.

O prefeito de Cajamar, Kauan Berto, negou que a morte de Vitória tenha qualquer relação com o Primeiro Comando da Capital (PCC), afirmando que a cidade é pacata e possui baixos índices de criminalidade.

“Eu não tenho conhecimento de qualquer envolvimento do PCC aqui em Cajamar. Durante meus 65 anos vivendo na cidade, e em minhas experiências anteriores, nunca ouvi falar de atividades da facção por aqui”, declarou Berto em uma coletiva de imprensa.

Ele também destacou que a suposição de um vínculo com o PCC, assim como outras especulações que giram em torno da vida pessoal da jovem, têm contribuído para desviar a atenção da mídia e não ajudam a esclarecer quem é o responsável pela morte de Vitória.

Vitória Regina de Souza, de 17 anos, foi encontrada decapitada e com sinais de violência na tarde de 5 de março em uma área rural em Cajamar. Ela estava desaparecida desde 26 de fevereiro, quando foi vista voltando do trabalho.

A Secretaria de Segurança Pública informou que o corpo se encontrava em avançado estado de decomposição, e a família reconheceu a jovem pelas tatuagens e um piercing no umbigo.

Imagens de câmeras de segurança registraram Vitória no ponto de ônibus no dia 26 de fevereiro, e ela foi vista entrando no transporte público.

Antes de subir no ônibus, a jovem enviou mensagens para uma amiga relatando acerca da abordagem de homens suspeitos em um carro. Ela mencionou que outros dois homens também estavam no ponto de ônibus e a deixaram desconfortável, e, ao entrar no coletivo, disse que os dois subiram com ela, sendo que um se sentou atrás dela.

Após descer do ônibus, Vitória teve uma caminhada de cerca de 15 minutos até sua casa, onde enviou um último áudio para a amiga, afirmando que os dois homens não haviam descido: “Ta de boaça”. Esse foi o último contato da jovem antes de desaparecer.

Pelo menos sete pessoas estão sendo investigadas em relação ao crime, enquanto o delegado responsável pelo caso suspeita que tenha sido um crime motivado por vingança.

Fonte: Noticia Internacional

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