Home Mundo Trump Expulsa General Negro do Comando das Forças Armadas: Um Escândalo que Abala a Nação!

Trump Expulsa General Negro do Comando das Forças Armadas: Um Escândalo que Abala a Nação!

por James Joshua

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tomou a decisão de demitir o general Charles Q. Brown, que era o chefe das Forças Armadas do país, nesta sexta-feira (21). Essa mudança ocorre em um momento em que o governo do republicano está eliminando contratações que se baseiam em políticas de diversidade, em um movimento que começou nas primeiras semanas de seu segundo mandato.

Brown, um general com quatro estrelas da Força Aérea, ocupava o cargo desde 2023. Conhecido como C. Q., ele foi o segundo homem negro a assumir a posição de chefe do Estado-Maior Conjunto.

Na vaga deixada por Brown, Trump nomeou John Caine, um general aposentado de três estrelas da Aeronáutica, o que foi considerado uma escolha atípica por fontes da CNN Internacional. A nomeação se destaca por não escolher alguém da ativa ou um oficial que tenha alcançado o topo da carreira militar.

Em uma declaração publicada em sua rede social, Trump agradeceu ao general Charles “CQ” Brown por mais de 40 anos dedicados ao serviço militar, elogiando-o como um homem exemplar e um líder admirável, desejando sucesso em seu futuro pessoal e familiar.

Ainda em sua declaração, Trump anunciou a nomeação do tenente-general da Força Aérea Dan ‘Razin’ Caine como o próximo chefe do Estado-Maior Conjunto, descrevendo Caine como um piloto habilidoso, expert em segurança nacional, um empreendedor bem-sucedido e um veterano com substancial experiência em operações especiais.

Normalmente, os chefes do Estado-Maior Conjunto nos EUA mantêm suas posições durante mudanças de administração na Casa Branca, independentemente da afiliação política do presidente. Entretanto, a gestão atual tem demonstrado o desejo de escolher líderes militares em quem confiam.

Além da troca de Brown, Trump também fez mudanças no comando da Marinha, removendo a almirante Lisa Franchetti, que foi a primeira mulher a integrar o Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas dos EUA. O secretário de Defesa na administração Trump, Pete Hegseth, chegou a fazer uma comparação crítica da nomeação de Franchetti ao que ele chamou de uma “quota de diversidade”.

Um dos principais antagonistas de Trump após a invasão do Capitólio em 6 de janeiro de 2021 foi o então chefe do Estado-Maior Conjunto, Mark Milley. Milley descreveu Trump como um fascista e abordou as ações do ex-presidente durante a tentativa de insurreição.

Trump sugeriu que Milley deveria ser penalizado por traição e aventou até a possibilidade de sua execução, devido a informações de que o militar mantinha comunicações secretas com um general chinês para assegurar que o mandatário não atacaria a China em seu último mandato.

A demissão de Brown reflete a determinação de Trump em criticar a liderança militar, que, segundo ele, estaria excessivamente focada em questões de diversidade. O presidente acredita que as Forças Armadas perderam de vista seu papel central como um sistema de defesa do país, se distanciando da filosofia “América Primeiro”.

Pete Hegseth, secretário de Defesa, já havia expressado que Brown deveria ser afastado por causa de sua ênfase em programas de inclusão nas Forças Armadas, utilizando um termo frequentemente usado de forma irônica por críticos da diversidade.

Em um podcast em novembro, Hegseth afirmou: “Primeiro, você precisa demitir o chefe do Estado-Maior Conjunto”, reiterando que qualquer general envolvido em iniciativas de diversidade deveria ser removido, afirmando que o foco deveria ser exclusivamente em combate.

Entretanto, no primeiro dia de Hegseth no Pentágono, ele ficou ao lado de Brown e manifestou estar ansioso para colaborar com ele, embora tenha ficado claro que Brown não recebeu uma recepção calorosa dentro do círculo próximo a Trump, não sendo convidado para importantes reuniões com o presidente, conforme indicaram fontes oficiais.

Fonte: Noticia Internacional

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