O PESQUENO DRAMA DO NAVIO HAIDAR: UMA TRAGÉDIA SEM FIM
INACEITÁVEL: O QUE AINDA SE ESCONDE NO RIO PARÁ?
Uma ferida aberta que não cicatriza!
Quase dez anos após o infame naufrágio do navio Haidar, que levava 4.900 bois para a morte no fundo do rio Pará, seu casco permanece à mostra, como um triste monumento ao descaso das autoridades! Esse acidente, ocorrido em 6 de outubro de 2015, não só fez desaparecer milhares de vidas animais, como também deixou um rastro de destruição que afeta a vida de milhares de pessoas na costa amazônica!
As comunidades ribeirinhas, que sobrevivem da pesca, estão em estado de calamidade! Estima-se que cerca de 5 mil pescadores, que dependem dessa fonte de renda, foram impactados diretamente. A Baía do Marajó, uma joia da natureza, virou um cenário de desespero! Enquanto o mundo se prepara para a COP30 em Belém, as vozes desses pescadores clamam por justiça em meio a uma tragédia que deveria ter sido resolvida há muito tempo.
Para piorar, um relatório sombrio revelou a presença de óleo diesel e carcaças de bois em cinco rios e seis praias, tornando a pesca, e portanto a subsistência de muitos, um verdadeiro pesadelo! É incrível como um simples naufrágio pode devastar vidas e dígitos na conta da empresa Minerva Foods!
A LUTA DOS PESCADORES NÃO TEM FIM
E agora? Uma nova batalha judicial, desta vez em terras inglesas, está se desenrolando, buscando nada menos que £ 108 milhões (cerca de R$ 810 milhões) de indenização para 18 mil pessoas que viram suas vidas se tornarem um caos após o naufrágio! Seriam 10 mil pescadores artesanais, 6 mil comerciais, mil pessoas sem vínculo com a pesca e ainda mil crianças, todos esperando por um resgate que parece não chegar.
Os argumentos dos advogados internacionais são esmagadores! Famílias inteiras, incluindo quilombolas e ribeirinhos, estão em busca não só de compensação financeira, mas também de reconhecimento e justiça! Como é possível que um governo e uma empresa fiquem impunes diante de tantas evidências?
Enquanto isso, a Minerva se esquiva, jogando a responsabilidade para a empresa de transporte marítimo e a CDP, como se não tivesse nada a ver com o que ocorreu! A sensação de impotência só cresce à medida que eles continuam a “monitorar” a água, enquanto a dor e a frustração das comunidades locais se tornam eterno lamento!
O DESCASO CONTINUA: UM CENÁRIO APocalíptico!
E o que dizer das tentativas de retirada do navio Haidar? Umas poucas promessas, contratos que não se concretizam e a certeza de que ninguém realmente se importa! O governo do Pará se despede tranquilamente dessa calamidade, enquanto a CDP tenta se eximir de qualquer culpa, alegando que o Tribunal Marítimo já os absolveu! A pergunta que não quer calar é: quem, afinal, vai pagar por essa tragédia?
E para quem acha que as coisas vão melhorar, a região ainda se vê ameaçada por novas usinas termelétricas, que prometem aumentar a emissão de poluentes! Isso mesmo! Enquanto a luta dos pescadores chega a níveis estratosféricos, mais veneno está prestes a ser despejado sobre as comunidades!
Então, fica a pergunta: até quando essa história de horror vai continuar? O que é necessário para que as vozes da Amazônia sejam ouvidas? O tempo está passando e o caos só aumenta. É hora de agir!