O imperador francês Napoleão Bonaparte, cuja morte completa 204 anos em maio, destacou-se como um grande mestre das palavras. Entre as várias citações atribuídas a ele, podemos mencionar algumas:
“Quem teme ser derrotado já aceita a derrota.”
“Cada homem batalha com mais coragem por seus interesses do que por seus direitos.”
“Não interrompa seu adversário enquanto ele estiver errando.”
“A História é uma coletânea de mentiras que foram aceitas como verdade.”
“Um verdadeiro líder é um comerciante de esperanças.”
“Encontrarei um caminho… ou criarei um para mim.”
“Minha grandeza não se mede pela ausência de quedas, mas pela capacidade de me levantar sempre.”
Napoleão também foi um dos maiores comandantes militares da história e um verdadeiro gênio na administração. Suas escolhas tiveram um impacto significativo na França e em muitas partes do mundo durante seu tempo.
Em 2021, foi estimado que entre 1,8 e 2 livros sobre Napoleão eram lançados diariamente em todo o mundo desde sua morte na ilha de Santa Helena, onde estava preso pelos ingleses.
“É possível fazer qualquer coisa com baionetas, exceto sentar-se nelas”, teria afirmado Napoleão. Se essa frase for traduzida para o contexto político que vivemos, podemos entender como:
“Exija tudo de um político, menos que ele se mate.”
Enquanto se aproxima de ser processado por tentativa de derrubar a democracia, golpe e outras infrações, Bolsonaro percebe que aos poucos está sendo abandonado pelos aliados que o cercavam.
Aqueles que prometeram destruir um sistema para instaurar um novo não cumpriram a promessa. Acreditando que havia encontrado um caminho para permanecer no poder, agora se vê derrotado e sem alternativas.
Perdeu a habilidade de vender esperanças. Priorizou seus interesses pessoais em detrimento do bem-estar do país que governou de maneira desastrosa. A festa terminou, as luzes se apagaram, e agora, qual será o futuro de Bolsonaro?
Eduardo, o filho mais votado da história como deputado federal por São Paulo, decidiu se afastar do cargo e se transferiu para os Estados Unidos, onde possui uma casa e estabeleceu uma empresa. Agora, ele optará por cuidar de sua própria vida.
Para não admitir que essa é sua principal intenção, Eduardo afirma que vai focar na defesa do pai junto ao governo de Donald Trump. Ele também não descarta a possibilidade de renunciar ao seu cargo.
Carlos, por sua vez, jamais teria entrado na política se não fosse forçado por Bolsonaro. A política nunca foi seu interesse. Ele apenas se lançou na corrida para evitar que sua mãe não se reelegesse vereadora no Rio de Janeiro.
Na juventude, Carlos era o filho mais irreverente de Bolsonaro, conhecido por seu jeito desbocado. Certa vez, o pai indignou-se e lhe deu um sabonete para que fechasse a boca. Bolsonaro recorda isso com humor.
Ninguém deveria se surpreender se Carlos decidir deixar a política e, assim como Eduardo, buscar novos rumos para sua vida. Flávio, o filho mais velho, é o único que segue o caminho que escolheu.
Ele combina política com negócios e não tem do que reclamar. Flávio, junto com o pai, recentemente criou uma empresa voltada à venda de “produtos familiares”, incluindo capacetes para motociclistas.
Jair Renan, o Zero 4, não possui vocação política, mas atua como vereador em Balneário Camboriú, Santa Catarina. Seu pai o elegeu e ele parece muito mais interessado em diversão do que em trabalho.
Michelle, a terceira esposa de Bolsonaro, nunca cogitou se candidatar a algum cargo. Pode ser que, por determinação do marido, ela se habilite em 2026. Exceto se…
Exceto se Bolsonaro decidir fugir para evitar a prisão. Como exemplo de uma mulher evangélica e parceira fiel, ela acompanhará o marido nos momentos bons e ruins. Que assim seja.
