Home Brasil FUZILAMENTO SURREAL! PM ATIROU 11 VEZES NAS COSTAS DE SOBRINHO DE RAPPER: JULGAMENTO CHOCANTE À VISTA!

FUZILAMENTO SURREAL! PM ATIROU 11 VEZES NAS COSTAS DE SOBRINHO DE RAPPER: JULGAMENTO CHOCANTE À VISTA!

por James Joshua

Um soldado da Polícia Militar do Estado de São Paulo, identificado como Vinicius de Lima Britto, será submetido a júri popular pelo assassinato de Gabriel Renan da Silva Soares, um jovem de 26 anos. A decisão foi tornada pública nesta terça-feira, 25 de março. Vinicius deverá permanecer detido até a realização do julgamento. Gabriel era sobrinho do rapper Eduardo Taddeo, conhecido por sua participação no grupo Facção Central.

O incidente aconteceu no dia 3 de novembro de 2024, por volta das 22h, em frente a um mercado OXXO na Avenida Cupecê, situado no Jardim Prudência, zona sul da capital paulista. Registros de câmeras de segurança do local mostram que Gabriel foi atingido enquanto estava de costas.

A juíza Michelle Porto de Medeiros Cunha Carreiro, responsável pela 5ª Vara de Júri, rejeitou a justificativa apresentada pelo policial, que argumentou ter agido em legítima defesa. A magistrada afirmou que as gravações das câmeras de segurança contradizem essa alegação. Segundo ela, o número total de disparos — que contabilizam 11 — e o fato de Gabriel ter sido alvejado pelas costas sugerem a possibilidade de um excesso intencional por parte do PM durante a ação.

Vinicius enfrentará acusações de homicídio qualificado. Na denúncia, o Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) apontou que o policial agiu motivado por uma razão fútil e usando um método que impossibilitou a defesa do jovem.

Testemunha sob ameaça

A única testemunha ocular do acontecimento, um funcionário do mercado OXXO, declarou em juízo que em nenhum momento o policial ordenou que Gabriel parasse ou se identificou como um agente da lei antes de disparar. Ele também afirmou que o jovem não demonstrou estar armado em nenhum momento.

Após atirar em Gabriel, o policial entrou no mercado e contatou um superior para saber como proceder. Minutos depois, policiais à paisana chegaram ao local e teriam ameaçado o funcionário, dizendo: “Olha, você sabe que a gente salvou vocês, né (…) porque era mais um aí que estava furtando. Então você sabe o que aconteceu, pode até não estar não armado, mas poderia estar”, o que deixou o funcionário coagido. Ele admitiu que prestou um depoimento “não totalmente verdadeiro” à Polícia Civil, movido pelo medo.

PM admite excesso

No tribunal, o policial alegou ter agido em legítima defesa. Vinicius explicou que estava no mercado para comprar cigarros e que a loja fica próxima à Companhia da Polícia Militar onde trabalha.

Em sua versão, Vinicius afirmou que Gabriel fez menção de estar armado enquanto pegava os produtos do chão, dizendo: “Sai fora que eu estou armado”. O policial declarou que deu voz de parada e se apresentou como PM.

Na narrativa de Vinicius, mesmo assim, Gabriel teria se posicionado de maneira que parecia estar armado, justificando o primeiro disparo. Os tiros seguintes teriam sido disparados porque a vítima estava de frente para ele, e os disparos cessaram somente quando o jovem caiu ao chão.

Vinicius reconheceu que excedeu os limites aceitáveis ao disparar tantas vezes, mas alegou que foi treinado para a proteção e acreditava que sua vida estava em risco, acreditando que Gabriel portava uma arma.

O policial relatou que imediatamente informou aos colegas da Companhia da Força Tática e acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).

Fonte: Noticia Internacional

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