Festival FLIMA: A Revolução da Palavra em Santo Antônio do Pinhal!
Literatura Contra as Fronteiras da Indiferença!
Vozes que Desafiam o Silêncio e as Barriers!
No dia 17 de maio, Santo Antônio do Pinhal não foi apenas um ponto no mapa, mas um verdadeiro campo de batalhas literárias! O FLIMA se transformou em um grito de resistência, dando voz a escritores e artistas que desafiam as fronteiras invisíveis e a opressão! Histórias de exílio e desespero transformaram o festival em um espaço de reflexão e protesto – uma necessidade urgente frente à apatia do governo!
Dentre as conversas impactantes, a mesa “Deslocamentos forçados: migração e refugiados” se destacou como um grito de revolta! Com vozes como a do jornalista Jamil Chade e da artivista Marie Ange Bordas, o festival mostrou que a literatura é a maior arma contra a desumanização e a violência! Marie trouxe à tona o poema “Gaza”, um tapa na cara de quem finge que nada está acontecendo enquanto o povo palestino clama por socorro!
Marie, essa guerreira da arte e educação, provocou quanto à responsabilidade de testemunhar e reconstruir a memória. "A arte não é só para representar, é para sentir e transformar!", disse, enquanto Jamil compartilhava histórias emocionantes de sua cobertura em mais de 70 países – até mesmo de um garoto em um pátio de escola que soltou a frase cruel: “Tomara que você seja deportado”! Como não se revoltar diante disso? Muros não são apenas físicos, mas também construções de medo e exclusão!
Brasil: A Literatura Que Defende os Marginalizados!
A mesa “Brasil deslocado: literatura e fronteira” trouxe dois titãs da escrita: Edyr Augusto e Morgana Kretzmann. Eles nos mostraram que escrever não é um ato qualquer; é um grito de liberdade, uma rápida sobrevivência em meio ao caos! Edyr não se contém! Descreve sua Belém como uma “selva de concreto” meio à miséria e resistência. “Eu escrevo a verdade, sem filtros!”, ele disse, desafiando a cultura elitista!
Morgana, em sua vez, mergulhou na fronteira Brasil-Argentina, pintando um quadro sombrio de pobreza e machismo institucional. Sua frase poderosa “Minha literatura não é de vingança, é de reparação” ressoou como um chamado à ação! Esses autores nos mostram que a resistência viva e crua da literatura não pode ser ignorada!
Ambos destacaram que suas obras são frequentemente mal entendidas – rotuladas como realismo mágico ou thrillers. Mas, na verdade, eles falam das duras realidades que o Brasil prefere esconder sob o tapete! A vida social e emocional deles é um realismo radical que fere os olhos dos acomodados!
O Legado de Milton Hatoum: Uma Aula de Coragem Literária!
O festival encerrou em grande estilo com a homenagem a Milton Hatoum. Ele não apenas revisitou suas raízes em Manaus, mas também disparou críticas radicais ao comércio que destrói a floresta amazônica! “Manaus da minha infância está morta!”, disparou, ecoando o grito de muitos que assistem sua cidade ser esmagada pelo progresso desenfreado!
Hatoum, com uma eloquência inquietante, nos lembrou que o verdadeiro romance se alimenta de desilusão e fracasso. “Estamos definidos por nossas fraturas!”, ele disse, desafiando os românticos de plantão! O autor clamou por um compromisso com a verdade no que se refere à transformação social e política, e é apenas assim que se cria literatura impactante!
Além disso, a discussão sobre as traduções de seus livros expôs a hipocrisia do mercado literário! Enquanto seu trabalho é celebrado fora do Brasil, muitos escritores nacionais permanecem nas sombras! “Troco todas as traduções por um jovem que entenda o que é Cinzas do Norte!”, afirmou, e suas palavras ecoaram como um manifesto revolucionário!
O FLIMA 2025 não foi só uma celebração; foi um chamado para a resistência nas palavras! Que coisa maravilhosa e desesperadora! A literatura prova que, mesmo em meio a muros e barreiras, ainda existe esperança de um futuro onde as histórias de todos possam ser contadas!