Líderes da Europa expressaram solidariedade ao presidente da Ucrânia após um encontro frustrante com seu colega norte-americano, Donald Trump, ocorrendo na sexta-feira (28) no Salão Oval, em Washington.
O primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk, que também exerce a presidência rotativa do Conselho da União Europeia, enviou uma mensagem de apoio ao líder ucraniano e à sua população. “Caro Zelensky e queridos amigos ucranianos, vocês não estão sozinhos”, afirmou Tusk em sua conta no X.
Além disso, França e Espanha também manifestaram apoio à Ucrânia. O presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou: “Há um agressor russo. Precisamos honrar aqueles que lutam contra ele desde o início”. O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, usou sua conta no X para reforçar que “a Espanha está com você”, escrevendo em espanhol, inglês e ucraniano.
O primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, ao demonstrar apoio a Zelensky, ressaltou que “a Ucrânia não está apenas lutando por sua liberdade, mas pela liberdade de toda a Europa”. Outros países como Alemanha, Noruega, Estônia e República Tcheca também manifestaram seu apoio ao lado ucraniano.
Por outro lado, a Itália adotou uma postura mais cautelosa. O vice-premiê e ministro das Relações Exteriores, Antonio Tajani, comentou: “Estamos em um momento de grande tensão, precisamos manter a calma, agir com prudência e observar como a situação se desenvolve após esta conversa, que certamente não foi bem-sucedida”.
A tão esperada reunião entre Zelensky e Trump teve um desfecho abrupto, com o presidente dos EUA levantando a voz contra o ucraniano e o criticando publicamente diante das câmeras, um acontecimento que pode comprometer de maneira irreversível as relações entre Kiev e Washington, além de potencialmente beneficiar a Rússia.