Embora não seja um músculo, o cérebro opera de forma análoga a ele. Se não for regularmente estimulado, esse órgão pode perder suas capacidades ao longo do tempo. Embora o envelhecimento das funções cognitivas não seja um processo irreversível, estudiosos da Alemanha indicam que é possível retardar esse fenômeno durante a vida.
Uma conclusão importante do estudo é que os tipos de habilidades que se manifestam em diferentes idades são influenciados pelo uso dessas habilidades. Essa constatação está profundamente conectada a pesquisas nos campos da psicologia e neurociência, que sugerem que o envelhecimento cognitivo não é uma consequência inevitável, mas sim resultado de fatores sociais, culturais, comportamentais e genéticos dos indivíduos, conforme exposto no artigo divulgado na revista científica Science Advances em 5 de março.
Segundo as observações realizadas, manter em atividade habilidades cognitivas, como a leitura, a conversação e a prática de cálculos, previne a atrofia cerebral, reduzindo assim o risco do desenvolvimento de demências.