No dia 28 de fevereiro, comemoramos o Dia Mundial das Doenças Raras, e o Granada Club de Futebol, através de sua Fundação, decidiu destacar uma dessas condições: a acondroplasia.
Essa condição afeta um recém-nascido a cada 25.000, sendo uma displasia óssea (um distúrbio do crescimento dos ossos) que se manifesta principalmente por meio de membros mais curtos em relação a um tronco de tamanho normal. Sendo uma doença rara – com uma prevalência inferior a cinco pessoas a cada 10.000 – o Granada CF quis evidenciar que por trás dessa condição estão pessoas reais. Um exemplo disso são Dani (15 anos) e Diego (2 anos), que compartilharam suas experiências e como lidam com a acondroplasia.
Dani, oriundo de Dúrcal e atacante no time da sua cidade, passou por uma cirurgia de alongamento das pernas alguns anos atrás. Essa cirurgia o manteve afastado dos campos por vários meses, afastando-o de uma de suas maiores paixões: o futebol. Atualmente, ele se prepara para uma nova cirurgia similar, mas nos braços, o que o obrigará a pausar os treinos com sua equipe. Dani menciona que o futebol sempre teve um papel fundamental em sua vida, ajudando-o a se sentir melhor e a perceber que pode “ser igual aos demais”.
Ele e seus pais, Daniel e Tonï, serviram como apoio para Diego e Susana, os pais de Diego, que buscavam orientações sobre como lidar com a condição que seu filho enfrenta.
Os dois tiveram a oportunidade de visitar o Estádio Novo Los Cármenes, onde Dani pôde se aproximar de um de seus ídolos, o jogador Ricard Sánchez, do Granada CF.
A Fundação Granada CF continua a apoiar diversos grupos vulneráveis na sociedade e ressalta a importância de dar visibilidade às doenças raras, com o objetivo de estimular a pesquisa e melhorar a qualidade de vida das pessoas que convivem com essas condições.
