A Defesa Civil na Faixa de Gaza informou nesta terça-feira (18) que pelo menos 121 pessoas morreram devido a ataques israelenses, caracterizados por uma intensidade sem precedentes desde janeiro.
De acordo com Mahmoud Bassal, porta-voz da entidade, mais de 121 vítimas fatais foram registradas, a maioria sendo crianças, mulheres e idosos. Desse total, mais de 82 mortes aconteceram em Khan Younis, localizado no sul do território, enquanto as demais ocorreram em Nuseirat (na região central), Gaza e no norte da Faixa de Gaza.
O governo de Israel, em um comunicado, afirmou que seus ataques aéreos são uma resposta à “repetida recusa do Hamas em liberar” os reféns, em meio a um impasse nas discussões sobre a extensão da trégua que está em vigor desde 19 de janeiro.
Além disso, os bombardeios foram descritos como uma reação ao “rejeição” do Hamas a todas as propostas apresentadas pelo enviado presidencial dos Estados Unidos, Steve Witkoff, e pelos mediadores envolvidos. O documento ainda ressalta que Israel pretende empregar “maior força militar” contra o Hamas.
De acordo com uma fonte de alto escalão no governo israelense, os ataques têm como foco os centros de comando militar e civil do Hamas, assim como sua infraestrutura na Faixa de Gaza, e continuarão “pelo tempo que for necessário”.
O Hamas, por sua vez, acusou Israel de “desrespeitar o acordo de cessar-fogo, colocando os prisioneiros na Faixa de Gaza em uma situação de risco incerto”, referindo-se aos reféns israelenses.