Home Brasil Choque no Mundo: Trump Revela! Presidente da Ucrânia Embarca em Negociações Explosivas com a Rússia!

Choque no Mundo: Trump Revela! Presidente da Ucrânia Embarca em Negociações Explosivas com a Rússia!

por James Joshua

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou na terça-feira, 4, que o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky, informou que está disposto a começar negociações de paz com a Rússia e a estabelecer um acordo com os Estados Unidos sobre os minerais do país, mesmo após um recente encontro entre os dois na Casa Branca.

“Recebi uma mensagem importante do presidente Zelensky da Ucrânia. Ele menciona que a Ucrânia está pronta para se reunir e discutir um acordo de paz o mais rápido possível. Ninguém deseja a paz mais do que os ucranianos”, afirmou Trump durante um discurso no Congresso.

Ele relatou que Zelensky expressou: “Minha equipe e eu estamos prontos para colaborar sob a firme liderança do presidente Trump para alcançar uma paz duradoura. Valorizamos muito o apoio que os Estados Unidos têm proporcionado para que a Ucrânia mantenha sua soberania e independência”.

Trump fez essa menção pouco após Zelensky ter sugerido uma trégua com a Rússia, que envolvesse a suspensão dos ataques aéreos e marítimos, além de discussões sobre “uma paz duradoura”.

O presidente ucraniano também manifestou sua disposição para negociar um acordo sobre a exploração dos recursos naturais da Ucrânia com os Estados Unidos.

Na segunda-feira, Washington anunciou uma pausa na assistência militar à Ucrânia, o que levou Zelensky a solicitar “informações oficiais” sobre essa decisão.

“O diálogo entre a Ucrânia e os Estados Unidos deve ser pautado por respeito e clareza”, destacou Zelensky em sua fala diária.

“O presidente Zelensky mencionou: ‘Minha equipe e eu estamos prontos para atuar sob a liderança do presidente Trump para obter uma paz duradoura’”, ele publicou antes, em uma rede social, expressando seu desejo de “resolver as pendências” após uma discussão intensa na sexta-feira.

“Um dos primeiros passos poderia ser a libertação de prisioneiros e uma trégua nos céus, com a proibição de mísseis, drones de longo alcance e ataques contra a infraestrutura civil, especialmente os setores energéticos, além de uma trégua no mar, caso a Rússia também concorde com isso”, sugeriu o presidente ucraniano.

Zelensky enfatizou que a Ucrânia se sente “grata” aos Estados Unidos pelo auxílio militar, em uma aparente resposta às críticas de Trump, que o havia acusado de ingratidão em relação ao apoio de Washington, durante a discussão na Casa Branca.

Mobilização Europeia

O assessor da Presidência ucraniana, Mykhailo Podoliak, informou que estava “avaliando opções” com parceiros europeus, no mesmo dia em que a União Europeia lançou um programa de rearmamento que poderia mobilizar até 800 bilhões de euros para a Defesa.

“A Europa enfrenta uma ameaça clara e imediata de uma magnitude sem precedentes em nossas vidas”, afirmou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em uma carta dirigida aos líderes dos 27 países-membros. O projeto será debatido durante uma reunião de cúpula europeia focada na Ucrânia e na segurança do continente.

O futuro primeiro-ministro da Alemanha, Friedrich Merz, anunciou que o país destinará um pacote adicional de 3 bilhões de euros em ajuda militar à Ucrânia.

O líder do governo britânico, Keir Starmer, expressou sua disposição para o diálogo com os Estados Unidos, seus “parceiros europeus” e com Kiev. “Ninguém deseja a paz mais do que a Ucrânia”, comentou uma porta-voz do gabinete de Starmer.

‘Facada nas costas’

Os Estados Unidos têm sido o maior contribuinte financeiro e militar da Ucrânia desde o início da invasão russa em 24 de fevereiro de 2022. Desde então, Washington, sob a administração do democrata Joe Biden, forneceu uma variedade de equipamentos modernos e poderosos, incluindo sistemas antiaéreos Patriot, para ajudar a Ucrânia a se defender dos ataques russo.

Conforme dados do Departamento de Estado, Washington já ofereceu 65,9 bilhões de dólares em assistência militar à Ucrânia desde o início da invasão.

No entanto, nas semanas que se seguiram à chegada de Trump, a postura de Washington em relação à guerra mudou radicalmente, começando também uma aproximação com a Rússia.

“Estamos fazendo uma pausa para revisar nossa assistência, a fim de garantir que ela contribua para uma resolução efetiva”, comentou um funcionário americano que pediu para não ser identificado, na segunda-feira.

“O presidente deixou claro que seu foco é a paz. Precisamos que nossos aliados também estejam comprometidos com esse objetivo”, ressaltou.

Em Kiev, uma ucraniana de 33 anos, chamada Sofia, expressou sua indignação quanto à decisão dos Estados Unidos, a qual descreveu como uma “facada nas costas”.

“Apesar de a Rússia não ter conseguido conquistar Kiev, rapidamente tomou Washington”, opinou Bojena Antoniak, redatora em uma editora ucraniana.

Fonte: Noticia Internacional

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