Home Brasil CHOCANTE: Entregadores de Aplicativo Fariam GREVE GERAL EM MASSA em Plena Páscoa!

CHOCANTE: Entregadores de Aplicativo Fariam GREVE GERAL EM MASSA em Plena Páscoa!

por James Joshua

Entregadores de aplicativos realizarão uma paralisação em todo o país nos dias 31 de março e 1º de abril. O intuito do movimento é pressionar plataformas como iFood, Uber Flash e 99 Entrega a oferecer melhores condições de trabalho e ajustes salariais.

A paralisação busca assegurar quatro principais demandas: a implementação de uma taxa mínima de R$ 10 por entrega, o aumento do valor de R$ 1,50 para R$ 2,50 por quilômetro rodado, a limitação do alcance das bicicletas a três quilômetros e a garantir que cada pedido seja integralmente remunerado quando múltiplas entregas forem feitas na mesma rota.

O movimento está sendo mobilizado por meio das redes sociais, por perfis que têm se destacado na organização. Segundo os idealizadores, a adesão ao protesto está sendo bem recebida. “Este será o maior breque já realizado. O engajamento que estamos observando é impressionante”, afirmou um representante da Aliança dos Entregadores por Aplicativos.

Além da paralisação, os trabalhadores pretendem denunciar práticas que consideram antissindicais, como a oferta de incentivos financeiros por algumas empresas com o intuito de desestimular a participação dos entregadores na mobilização.

entregadores

O primeiro ‘Breque dos apps’, ocorrido em 2020, destacou as condições laborais dos entregadores de aplicativos (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

Resposta das empresas ao movimento dos entregadores

Frente à mobilização, o iFood emitiu uma nota informando que, nos últimos três anos, tem ajustado os valores da taxa mínima e do quilômetro rodado. A empresa informou que a taxa mínima aumentou de R$ 5,31 para R$ 6,50 durante esse período. O aplicativo também ressaltou que já impôs uma limitação ao raio de atuação das bicicletas em todo o território nacional e advertiu que novas restrições poderiam impactar negativamente a oferta de trabalho.

A Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec), que representa as plataformas iFood, Uber e 99, afirmou que “respeita o direito à manifestação” e mantém um canal de comunicação constante com os entregadores.

O movimento acontece em um contexto de impasse na regulamentação do trabalho de entregadores e motoristas de aplicativos.

Em 2023, o Ministério do Trabalho e Emprego tentou mediar um acordo entre os trabalhadores e as plataformas para desenvolver um projeto de lei, mas as negociações não avançaram. Na proposta apresentada pelas empresas, foi sugerido um pagamento mínimo de R$ 12 por hora de trabalho efetivamente realizado, proposta que foi rejeitada pelos entregadores.

O principal ponto de discórdia reside na definição do que é considerado tempo de trabalho: as plataformas contariam apenas os minutos em que o entregador está em movimento, enquanto os trabalhadores reivindicam que todo o tempo em que estiverem logados no aplicativo seja contabilizado e remunerado.

Fonte: Noticia Internacional

Você também pode gostar