O uso do ar-condicionado torna-se mais comum durante o calor, tanto em residências quanto em empresas. No entanto, o uso prolongado desse equipamento pode ocasionar alguns incômodos, como tosse, espirros e coriza, além de piorar os sintomas em pessoas que já enfrentam condições como rinite ou sinusite.
Segundo um médico especialista na área, o uso do ar-condicionado pode causar o ressecamento das vias respiratórias, levando à inflamação das estruturas nasais internas, conhecidas como cornetos. Esse ressecamento é particularmente nocivo para indivíduos que têm rinite, seja ela alérgica ou não. As rinites não alérgicas, frequentemente desencadeadas por fatores como o calor intenso, são notavelmente afetadas pela climatização artificial. Quando se fala sobre o tratamento da rinite alérgica, este geralmente inclui imunoterapia com vacinas específicas. Por outro lado, a rinite não alérgica não possui tratamento vacinal, o que obriga os pacientes a evitarem os fatores que provocam suas reações.
Em relação à sinusite, que pode ser desencadeada por infecções de diferentes origens ou reações alérgicas, os impactos das variações de temperatura geradas pelo ar-condicionado podem piorar a situação. Tal como ocorre com a rinite, a recomendação para aliviar os sintomas é evitar os fatores que os provocam. Para ajudar a aliviar os desconfortos, uma das práticas recomendadas é a lavagem nasal com soro fisiológico, que mantém as vias respiratórias limpas e minimiza o ressecamento.
Outro aspecto fundamental para prevenir incômodos associados ao uso do ar-condicionado é garantir a manutenção adequada do equipamento. A realização de limpezas frequentes, a troca regular dos filtros e a conservação dos dutos são essenciais para assegurar uma boa qualidade do ar. Além disso, é aconselhável evitar mudanças bruscas de temperatura. Manter o termostato em torno de 23 graus é uma orientação que pode ajudar a mitigar esses problemas.
