Cerimônias Religiosas Inflamam o Debate nas Universidades Públicas!
A Invasão das Missas nas Instituições de Ensino
É hora de abrir os olhos para o que está acontecendo!
As universidades públicas brasileiras, que deveriam ser bastiões da laicidade e do diálogo, estão se transformando em templos de celebrações religiosas! Embora sejam exceções, algumas das mais renomadas instituições do país já estão proporcionando o palco para missas e outras rituais sagrados. É isso mesmo! A educação, que deveria ser um espaço de inclusão e diversidade, agora se rende a práticas religiosas!
Uma investigação chocante apontou que, entre as 69 universidades federais e as cinco maiores estaduais questionadas, sete delas já mantêm um calendário fixo de missas! A Universidade de Brasília (UnB), a Universidade Federal do Paraná (UFPR), a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) estão na lista. Enquanto isso, a laicidade das instituições assiste, passiva, a esse verdadeiro ataque à autonomia acadêmica!
As missas não estão sendo organizadas por gestões universitárias com visão crítica, mas sim por grupos de estudantes e servidores que, voltando da pandemia, decidiram encher os campi de fé! E os dados são alarmantes: a Unicamp, que já tinha missas há mais de 30 anos, agora conta com uma celebração fixa toda semana! Pregação em sala de aula, como se a educação fosse um mero apêndice da religião! O que mais precisa acontecer para que a sociedade acorde?!
Missas Atraem Alunos e Criam Comunidades
A situação se agrava! Estudantes católicos da Unicamp, organizados em um grupo chamado Pastoral Universitária, estão tomando conta da situação! Eles agendam missas e se revezam entre padres para "nutrir" a fé no campus. O estudante André Líbero Garcia, coordenador do grupo, se gaba do crescimento da frequência. É um verdadeiro fenômeno religioso nos corredores antes dominados pela busca de conhecimento e ciência!
E não para por aí! Todas as quintas-feiras, a cada 12h15, uma sala de aula é subitamente transformada em altar sagrado! E para aumentar ainda mais a carga religiosa, uma nova missa foi criada às quartas-feiras para “abrir os braços” aos alunos que estudam à noite. Um avanço? Ou uma maneira de trair a verdadeira essência do espaço acadêmico?
A UFPR, com a sua Capela da Reitoria, que existe desde 1958, também se rendeu! Em 2023, finalmente implementaram um calendário de missas. Agora, a cada quinze dias, a capela se enche de estudantes universitários, professores e quem mais se atrever a dar uma escapada da sala de aula!
O Que Está Acontecendo com a Liberdade de Escolha?
Ainda sob o olhar atento do padre Alexandre Antosz, que se sente como um verdadeiro defensor da fé no campus, ele defende que a presença de missas proporciona ao estudante católico um “acolhimento”. Mas a questão que fica é: acolhimento para quem? E a diversidade religiosa? A laicidade? Veja bem, enquanto tentam garantir um espaço de expressão religiosa, o que se perde é o próprio espírito crítico que deveria permear o ambiente universitário!
Nos episódios de hostilização, que ainda são minoria, um caso na UnB deixou todos com a pulga atrás da orelha. Uma estudante não cristã, após tentar receber a comunhão, foi chamada de “fascista”! E o que nós, como sociedade, estamos fazendo diante dessa situação? Aceitando que a fé transborde, enquanto o espaço crítico retrocede em passos largos? É hora de refletir sobre isso, amigos!
Um Novo Capítulo em Limeira
E não pense que parou por aí! A Unicamp acaba de abrir vagas para sua missa em Limeira. Com apoio da Diocese, o grupo Angelus está com tudo! É um novo desdobramento da luta pela fé no ambiente universitário. Tobias Bocchi, estudante de Engenharia de Produção, afirma que eles estão “trazendo a fé para cada momento do dia”. E a pergunta que fica é: até onde essa fé vai invadir o espaço de aprendizado?
Liberdade Religiosa ou Cerceamento de Direitos?
O mestrando Gustavo Milano discorda e afirma que isso é um direito constitucional. Ele argumenta que, mesmo com o Estado laico, a presença de religiões em ambientes públicos é um grito contra o desrespeito à liberdade religiosa. Mas o que dizer sobre a religião da maioria ser tratada com tanta ênfase enquanto diversas outras vozes se calam?
Precisamos abrir os olhos! A situação exige um questionamento profundo sobre até onde esse fenômeno deve chegar! A laicidade e a pluralidade devem prevalecer, e a comunidade acadêmica não pode permitir que suas instituições sejam transformadas em palcos de fé em detrimento de uma educação crítica e de qualidade!