Home Brasil A TEMPESTADE FISCAL SE AVOLUMA: Bancos ALERTAM para o PERIGO que ameaça a ESTABILIDADE das FINANÇAS!

A TEMPESTADE FISCAL SE AVOLUMA: Bancos ALERTAM para o PERIGO que ameaça a ESTABILIDADE das FINANÇAS!

por James Joshua

Brasília – O risco fiscal, associado a um possível descontrole nas finanças públicas, continua sendo a principal preocupação em relação à estabilidade financeira nos próximos três anos, conforme indicaram representantes de instituições consultadas pelo Banco Central (BC). Esse resultado faz parte da Pesquisa de Estabilidade Financeira (PEF), divulgada na quinta-feira (27) e realizada trimestralmente pelo órgão.

A PEF tem como objetivo captar a percepção das instituições do setor acerca da estabilidade do Sistema Financeiro Nacional (SFN) ao longo dos próximos três anos. A pesquisa abrange diversas dimensões, incluindo riscos futuros, confiança na estabilidade e avaliação dos ciclos econômico e financeiro.

Na pesquisa realizada anteriormente, o risco fiscal já havia sido identificado como o maior fator de desestabilização do sistema financeiro. O estudo recente entrevistou 91 instituições entre os dias 13 de janeiro e 5 de fevereiro.

De acordo com 52% dos participantes, o risco fiscal foi considerado o fator mais relevante, com especial ênfase nas preocupações sobre a sustentabilidade da dívida pública. Na pesquisa anterior, esse risco foi apontado como o principal por 42% dos consultados.

Os dados indicam que “os riscos fiscais, que já eram significativos na pesquisa anterior, tornaram-se ainda mais relevantes, especialmente com o aumento do impacto médio esperado, que supera o de outros riscos, sendo mais da metade dos respondentes classificando-o como o risco mais importante, sobretudo em relação à dívida pública”.

Os riscos internacionais aparecem em segundo lugar, sendo mencionados por 16% dos bancos e corretoras como a principal preocupação atualmente. Entre os riscos destacados estão aqueles relacionados à política econômica dos Estados Unidos e a conflitos geopolíticos.

Em terceiro lugar, está o risco de inadimplência e da atividade econômica interna, mencionado por 13% dos participantes, apresentando um aumento de um ponto percentual em relação ao levantamento de novembro. Segundo o BC, este tipo de risco também gera um impacto significativo nas avaliações sobre o sistema financeiro.

A pesquisa também revelou uma deterioração na percepção do ciclo econômico, com predominância da avaliação de que a economia está em contração.

Essa piora na percepção dos ciclos financeiros resulta em uma menor disposição para assumir riscos e uma avaliação menos otimista em relação aos preços de ativos, ao acesso a financiamento e aos meios de liquidez, acompanhada de um aumento na percepção de tendência de queda do hiato de crédito em relação ao Produto Interno Bruto (PIB).

Fonte: Noticia Internacional

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